Nando (Vice prefeito) e Adriano Mendonça |
A investigação teve início a partir de uma representação enviada ao COACRIM em novembro de 2023. O documento aponta que o procedimento licitatório para obras públicas em Gongogi foi manipulado, gerando prejuízos ao erário e violando princípios fundamentais da administração pública.De acordo com a denúncia, a Baruck Engenharia, que não possui um endereço físico verificável no município, foi beneficiada em várias licitações, recebendo valores significativos por serviços prestados, totalizando R$ 284.341,53 em contratos. A empresa, que se apresenta como prestadora de serviços de engenharia, teria vencido, de forma recorrente, as licitações realizadas pela prefeitura, todas elas sob a supervisão do engenheiro Geraldo Severino dos Santos Filho.
A denúncia destaca várias irregularidades nos processos licitatórios, incluindo nomeação de Cargos do engenheiro civil Geraldo Severino para o cargo de Diretor de Planejamento e Engenharia, que é um dos responsáveis pela análise e aprovação das licitações, configurando um potencial conflito de interesse.O Relatório de inspeção realizado pelo Ministério Público revelou que o endereço fornecido pela Baruck Engenharia é fictício. Populares e servidores desconhecem a existência da empresa na localidade, levantando suspeitas sobre a legalidade e a legitimidade das operações realizadas. A atuação de Geraldo Severino também se estende a aditivos contratuais em outros municípios, indicando uma possível rede de favorecimento que vai além de Gongogi.
A denúncia fundamenta-se na violação da Lei nº 14.133/2021, que rege as licitações e contratos administrativos. Segundo a legislação, a participação de empresas que mantêm vínculos com agentes públicos é expressamente proibida, uma vez que isso compromete a integridade e a isonomia dos processos licitatórios.
O promotor Luis Eduardo Souza e Silva fundamenta a ação com base em diversas irregularidades que violariam a Lei de Licitações e os princípios de probidade administrativa. Em caráter liminar, a ação pede que o juiz determine a indisponibilidade de bens dos acusados e o afastamento do prefeito e do diretor de engenharia de seus cargos. Além disso, o promotor solicita o ressarcimento dos danos ao erário e a nulidade dos contratos firmados irregularmente.Por ora, o MP afirma que o afastamento é essencial para proteger a instrução processual e evitar que novas infrações sejam cometidas.*Com as informações do repórter Garcia Jr no (Grita Ubatã.com.br)
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