De acordo com a Polícia Militar, agentes do 19º batalhão (BPM) e Rondesp-Sudoeste realizavam patrulhamento ostensivo no bairro KM 4, quando foram informados por populares sobre a presença de um grupo armado na região da Rua das Flores. Ao se aproximar do local, a guarnição teria sido recebida a tiros.
Diante disso, os policiais teriam revidado e, após o confronto, encontraram os três baleados e portando armas de fogo. O trio foi socorrido para o Hospital Geral Prado Valadares, mas não resistiu aos ferimentos.De acordo com a corporação, três pistolas, com três carregadores de calibres diversos e 20 munições foram encontradas com eles. Todo o material apreendido foi encaminhado à delegacia que atende a região.
Troca de tiros atinge PM
Antes disso, na noite de sexta (7), um policial militar foi baleado e dois suspeitos morreram em confronto. O tiroteio ocorreu na região do Alto da Bela Vista, no bairro Joaquim Romão — o endereço fica a menos de 15 minutos da Rua das Flores, onde ocorreu o segundo confronto armado no dia seguinte.
A ocorrência de sexta-feira também contou com equipes do 19º BPM. Segundo a corporação, o esquema foi o mesmo: os agentes faziam rondas na região, mas foram atacados por homens armados e revidaram.O policial militar foi atingido na barriga. Socorrido para um hospital local, ele passou por cirurgia após receber doação de bolsas de sangue. O estado de saúde atual do agente não foi divulgado.
Cidade mais violenta
Os números do fim de semana são parte de um contexto de violência já conhecido: em 2023, a cidade de Jequié foi classificada como a mais violenta entre aquelas com mais de 100 mil habitantes no país. A avaliação foi feita pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
No estudo, divulgado em julho do ano passado, o fórum mostrou que o município tinha taxa de 88,8 em mortes violentas intencionais, o que considera os crimes de homicídios dolosos (incluindo feminicídios, que são homicídios qualificados); lesões corporais que terminam com a morte da vítima; latrocínios, que é quando a vítima é assassinada para que o roubo seja concluído; mortes de policiais e assassinatos cometidos por policiais.
Três meses após a publicação do ranking, em outubro, uma chacina foi registrada: seis pessoas da mesma família foram mortas na cidade. Entre as vítimas estavam uma criança de 5 anos, um idoso e uma gestante de nove meses. As vítimas faziam parte de uma comunidade cigana.
Nesse caso, três suspeitos de envolvimento nos assassinatos foram presos, em março deste ano. A principal linha de investigação aponta que a motivação do crime foi uma desavença entre famílias da comunidade, iniciada em 2017. *Com as informações do g1 no (Grita Ubatã.com.br)
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